terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Premiê do Iraque vai a Ramadi para comemorar derrota do EI



Exército anunciou na terça a reconquista da cidade do oeste iraquiano.
Ação bem-sucedida representa um marco para as forças iraquianas.


Forças iraquianas hasteiam bandeira próximo do centro de Ramadi. Exército anunciou nesta segunda-feira (28) que a cidade foi liberada do poder do Estado Islâmico (Foto: AP)Forças iraquianas hasteiam bandeira próximo do centro de Ramadi. Exército anunciou nesta segunda-feira (28) que a cidade foi liberada do poder do Estado Islâmico (Foto: AP)
O primeiro-ministro do Iraque, Haider al-Abadi, visitou Ramadi nesta terça-feira (29), um dia depois de o Exército reconquistar a cidade do oeste iraquiano do Estado Islâmico. Foi o primeiro sucesso das forças treinadas pelos Estados Unidos, que fugiram diante de um ataque dos militantes sunitas radicais 18 meses atrás.
Fontes de segurança afirmaram que Abadi, que chegou de helicóptero com um militar de alta patente ao complexo da Universidade de Anbar, nos arredores do sul da cidade, iria se reunir com comandantes do Exército do país e com forças de contraterrorismo, que lideraram a ofensiva. Mais tarde o próprio premiê anunciou a visita em seu Twitter.

A aparente captura de Ramadi, capital da província de Anbar localizada a oeste de Bagdá, representa um marco para as forças iraquianas, que entraram em colapso quando os combatentes do Estado Islâmico ocuparam um terço do Iraque em junho de 2014.
 Nos combates travados desde então, as Forças Armadas iraquianas tiveram um papel essencialmente secundário ao lado das milícias xiitas apoiadas pelo Irã.
Bagdá passou meses afirmando que iria provar a capacidade renovada de suas forças anulando o avanço dos militantes em Anbar, província de maioria sunita que se estende das cercanias de Bagdá até a fronteira síria.
As forças do Iraque, com a ajuda dos ataques aéreos da coalizão encabeçada pelos EUA, vinham sendo refreadas em Ramadi por explosivos plantados nas ruas e nos edifícios. Autoridades de segurança declararam que as forças ainda precisam liberar alguns focos de insurgentes na cidade e em seus arredores.

Fonte: http://g1.globo.com
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